Escrevo porque não digo...
O que sinto, calo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Saudade dói, machuca, perece rasgar a alma...

Um vazio que não se explica.

Mas a vontade de findá-la vem tão mais forte

Que, então, a engole num tempo só,

Transformando-a em garra, em luz e asas

Para alcançar, amor,

Teu mundo, meu mundo em flor.

Aceitemos o que Deus quer!


Certa vez, disse Chico Xavier:

“podemos ser chamados hoje para o mundo espiritual.”

E, se assim for, o que mais se poderá fazer, além de lamentar?

Então, aceitemos as provas, as lutas, árduas, duras, e desfrutemos da recompensa que vem depois.

O que deve ser para uma mãe não receber mais as ligações dum filho? Ou alguém não poder mais ver, nesta existência, o amor da sua vida bater à porta? Qual deve ser a sensação de não poder mais tocar alguém amado?

Façamos o que tem que ser feito, pois é assim que é, é assim que está. Podemos apenas agradecer por ainda estarmos aqui, tendo a chance de mudar o quadro, de fazer melhor, de ficarmos bem e onde temos paz na hora que nos for Permitido.

Não nego que reclamo, que sinto muito, sendo humano, mas persisto e enfrento pois os amanhãs são sempre, sempre melhores.