Escrevo porque não digo...
O que sinto, calo.

domingo, 24 de abril de 2011



Não me canso de querer-te,
De doar-me inteiro,
De ser teu em corpo até mostrar minh'alma;
Passear pelo teu sorriso leve
deixando que me leve os mais sinceros e completos risos,
que são todos teus.
E na calma que o Tempo exige,
Peço que seja bem breve essa saudade...
Que, então, se finde esse vazio sem ti;
E que não só teu pensamento seja o meu lugar,
Mas também ao lado teu, amor, meu lar.

segunda-feira, 18 de abril de 2011


Havia guardado teu nome,
teu cheiro,
teus olhares num lugar que jamais alguém remexeria,
apenas eu...
mas no momento certo.
Fiz-me, então, silêncio no tempo que me foi dado.
E como um retrato bem cuidado,
pus-te suavemente em meu baú,
tranquei-o e pendurei em meu pescoço sua única chave.
Enquanto andava pela estrada afora,
conheci alguém que não só completa como me faz viva,
faz-me inteira decidida.
Ao meu lado, assim, bem lúcida...
Eu, acompanhante de mim mesma,
vejo o florescer dum novo dia,
deixo que nos una
e volto a ser teu par.










Eu nasci livre,
nasci para voar,
para ser minha e escolher em que porto parar.
Deus me deu o privilégio de sofrer
para que eu possa dar o real valor a felicidade que virá;
para que eu possa escolher a quem eu quero me prender.


Vou voar um tanto, assim,
sem ninguém comigo,
sem querer abrigo,
sem querer ser breve.
Eu apenas vou,
me entregando a Deus,
sem pedir mais nada,
pra que Ele me traga o que é mesmo meu.