Escrevo porque não digo...
O que sinto, calo.

terça-feira, 25 de outubro de 2011



Guarde o sol para esquentar-me
Para que eu possa despojar-me sobre os braços de tua alma,
Desposar-me com teus olhos,
Sentindo-te atravessar-me com um beijo de paixão.

Em meu corpo, tuas mãos a passear, enfeitando-me as curvas...
Pelo som que o vento traz, é mais canção do que só frio,
É mais hauriu do que tensão,
É mais viril, é mais vulcão.

Num passe lento e penetrante,
Cheiro de manga,
De pele quente,
Um sorriso fugaz...

Rosa vermelha, em terra seca, faz transbordar desejo intenso,
De um querer de vida inteira,
Sem um pedido exatamente,
Mas, sim, latente por tomar-me a transformar.