Escrevo porque não digo...
O que sinto, calo.

sábado, 29 de maio de 2010



Poderia dar como perdido
O tempo que doei a inércia do nosso amor...
Se é mesmo que era amor,
Onde só de um era o que parecia...
Nós dois, água morna, quase fria

Rasguei versos tão sinceros,
Pus um fim as melodias
Que traziam ao meu canto,
Quase sempre que em prantos,
Alguém que eu não merecia

"Merecer" parece forte-
Fuga pra aceitar um fim...
Forte mesmo é a morte,
Que já tem a bela sorte
De não ter que se seguir

Mas agora eu sorrio,
Sou meu mar,
Também meu rio,
Pois descubro hoje a fonte
Que reside em minha fronte
E completa meu vazio.

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