Escrevo porque não digo...
O que sinto, calo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Soneto da Solidão



Soneto da solidão
Sofrendo, de certo, em vão
Criando o seu vazio
Morrendo horas a fio

Talvez pra passar seu tempo
Ou mesmo ficar atento
Pra dor vir lhe dar um norte
Sua luz em seu próprio forte

Assim, se segue sozinho
Fazendo o seu caminho
Quem não encontrou no outro

Aquilo que idealiza
Seu íntimo, seu oposto
Que acha que lhe ameniza

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