Escrevo porque não digo...
O que sinto, calo.

domingo, 23 de maio de 2010



Há uma imensidão
de cores no escuro do meu quarto,
Nossa história de
amor e ódio...
Um ódio
inventado, confesso,
Pra que a
permissão não exista,
Não se faça a
ponto de dizermos o que sentimos.
Parecemos seguir
caminhos opostos por uma mesma estrada.
Eu tendo sempre
que ir embora pra não cruzar com o seu nome,
Você renomeando
os cruzamentos pra se desviar de mim.
E nem sei mesmo
se o destino
Ou só nós que
escolhemos viver assim,
Nos recusando por
outras vidas...

... Nada mais me
marca a vida,
Nenhuma flor é
tão bem vinda.

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