Escrevo porque não digo...
O que sinto, calo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Enganos



Qual a doçura de cada ser?
Quem se conhece?
E quem conhece quem?
É tudo tão vago, mesquinho, barato...
Sentimentos banais que são maiores que os amores
Chegam sempre escondidos num buquê de flores.
Mas as flores secam,
As folhas caem,
O vento leva.
E o que cega no momento de engano,
Acorda, bem a frente, esse ser profano
Que doou ouvidos,
Palavras,
Libidos.
E o que resta é lamentar a verdadeira face
Revelada, então, pela máscara esfacelada de seu actor.

Um comentário:

Anônimo disse...

"...E o que cega no momento de engano,
Acorda, bem a frente, esse ser profano
Que doou ouvidos,
Palavras,
Libidos.
E o que resta é lamentar a verdadeira face
Revelada, então, pela máscara esfacelada de seu actor..."