Escrevo porque não digo...
O que sinto, calo.

sábado, 24 de julho de 2010

Jogue-se, eu ouvi.



Jogue-se!
O mundo diz: Jogue-se, tão pequenina!
Sussurros sobre o meu ser, cochichos sobre os meus cochilos...
mas o meu corpo ouve, os meus olhos falam,
gritam ecoando tudo que não querem escutar.
E digo-lhes muito mais do que penso, muito mais do que sei.
Soco-lhes com palavras,arranco seus corações malditos,
sujos, bandidos,com o que, em mim, é verdade...
o que a minha alma me manda fazer.
Sonhei que estava voando... tão leve e veloz que até me pareceu real.
E as lágrimas não mais me tocam, tampouco me chocam.
Não desejo simplesmente mais nada a esses inúteis.
Nem mesmo pena tenho... NADA é o que lhes ofereço.
Ah! Sim, desejo-lhes uma longa vida... maior que a minha até,
para que jamais possam novamente se aproximar.
E então me vou, e voo por todos os sonhos bons que eu assim tiver.

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